Palestra sobre a Capela Sistina apresenta verdades e curiosidades durante primeiro Alumni Cultural

qua, 01/11/2017
Português, Brasil

Em toda a história da humanidade, a arte sempre estimulou novas sensações e uma nova visão de mundo, mas apresentar uma realidade mais aprofundada, de forma subliminar, através dos matizes da Capela Sistina, sabendo que poucos captariam essa essência da obra, isso só mesmo gênios da pintura poderiam realizar. Os artistas que passaram seus pincéis pelas paredes e teto da Capela, colocaram mais do que arte, estamparam de forma sutil e velada, verdades e curiosidades da história da religiosidade nos afrescos e teto da Capela Sistina. A Coordenação da Rede Alumni EBAPE, na realização do primeiro Alumni EBAPE Cultural, ofereceu a EBAPEanos e convidados a palestra Capela Sistina: histórias e artimanhas do coração do renascimento.

The event, held at EBAPE’s building, welcomed the speech by one of the founders of the Artitália group, graduated in art history from the University of Florence in Italy and coordinator of digital marketing at the Fundação Getulio Vargas, Marcelo Perongini.

A Capela Sistina, anualmente, recebe mais de 5 milhões de visitantes – turistas que vão à Basílica de São Pedro para admirar a grande obra de arte de artistas como Michelangelo, Boticelli, dentre outros.

Marcelo Perongini, ao destacar as especificidades da obra, ressaltou que em algumas passagens sobre o novo e velho testamento, o rosto do Papa Sisto IV aparecia em alguns personagens, como por exemplo, em Moisés morto, no qual apresentava a ideia de que o profeta não conseguiria chegar à terra prometida e, assim, insinuando que o Papa também não chegaria.

Ao longo das décadas, as pinturas foram ajustadas e algumas substituídas por novas. Em 1475, a antiga Capela com estrutura mais decadente estava em ruína. Em 1504, o teto da Capela já apresenta rachaduras e é fechada para novas obras. Em 1505 foi reaberta. Em 1511, a primeira parte da capela fica pronta e é concluída em 1512. Alguns afrescos são perdidos e substituídos por outros.

Michelangelo aplicou nuances contando a história da religiosidade, adaptou imagens e as direcionou para que elas apresentassem contextos instigantes sobre a hegemonia religiosa. A arte faz os visitantes da obra sacra se questionarem sobre os mistérios entre o céu e o inferno e a disputa de poder.