Alumna EBAPE realiza estudo, em comunidades cariocas, que pode auxiliar a criação de políticas públicas para microempreendedores

seg, 04/12/2017
Português, Brasil

A tradição da FGV EBAPE como centro de excelência em pesquisas, corpo docente de ponta, além de reconhecimento internacional, no ensino acadêmico, foram determinantes para que a doutora pela EBAPE, Anna-Katharina Lenz, continuasse seus estudos e pesquisas na Escola, por intermédio do programa de pós-doutorado, e iniciasse produções internacionais e de grande importância acadêmica.

 

Com experiência em pesquisa adquirida em sua formação no mestrado e doutorado, relacionada, principalmente, às ciências sociais aplicadas e administração, Anna estruturou um projeto de pós-doutorado e, a partir deste, iniciou o estudo, no qual busca compreender os desafios vividos pelos microempreendedores, apoiar a criação de políticas de inclusão, mitigando, dessa forma, obstáculos ao crescimento dos negócios locais.

 

“Com a EBAPE obtive formação sólida em métodos de pesquisa, oportunidade de trabalhar com professores de nível internacional, assim como obtive acesso a parcerias com importantes organizações relevantes para o estudo sobre empreendedorismo”, afirmou Anna.

 

O estudo, coordenado pela Anna-Khatarina e pelos professores Cesar Zucco, Rafael Goldszmidt, ambos da EBAPE, e Martin Valdivia da Grade no Peru, faz parte de um dos seis projetos financiados na II rodada da Metaketa, iniciativa do Evidence in Governance and Politics(EGAP) e conta com recursos, para sua viabilização, do Departamento Internacional do Reino Unido (UK-AID).

 

Para a realização dos estudos, estão sendo entrevistados mais de 5 mil empreendedores da Zona Oeste, especificamente, das comunidades de Rio das Pedras, Gardênia Azul, Anil, Curicica, Tijuquinha, Muzema e Terreirão. A partir de uma cooperação com o SEBRAE/RJ, os pequenos empresários receberão consultoria relacionada ao programa MicroEmpreendedor Individual (MEI) - muitos desconhecem o sistema, facilitando o acesso às informações relacionadas à inclusão no INSS, emissão de NFs, ampliação dos negócios e demais possibilidades do sistema.

Em uma segunda etapa, serão oferecidas consultorias, nas quais os microoempreendedores passarão por cursos no SEBRAE o que ampliará a visão de negócio e ajudará na tomada de decisões.

 

“Esperamos desenvolver melhores estratégias para tratar das demandas de empreendedores formais e informais no Brasil e oferecer evidências sobre a iniciativas de políticas eficientes”, afirmou Anna-Katharina.